O deputado federal pelo Rio de Janeiro e ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), disse nesta terça-feira (23) à noite que, em 2022, pode apoiar uma candidatura de Ciro Gomes (PDT) à presidência “se for o mais viável para derrotar Bolsonaro”.

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A fala ocorreu em uma conversa de Maia com jornalistas no aplicativo Clubhouse, sensação do momento na internet que permite a criação de salas para conversas em áudio. A entrevista foi feita por jornalistas como Reinaldo Azevedo, Leandro Demori e a economista Mônica de Bolle.

– Eu posso até, por exemplo, apoiar o Ciro Gomes, não tenho nenhum problema, tentei em 2018. Se entender que esse é o caminho mais viável para derrotar o Bolsonaro eu não tenho problema nenhum em novamente defender essa alternativa. Mas eu sei o que ele pensa e ele sabe que a gente terá que construir com muita dificuldade uma convergência na agenda econômica.

Antes de apoiar uma candidatura que considerou de centro-esquerda, Maia ressalta que tentaria viabilizar uma candidatura de centro-direita. Para ele, “seria um gesto muito relevante” unir siglas como PDT, PSB, PSDB, Cidadania, PV e Solidariedade.

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Maia disse também que se arrepende de não ter votado em Fernando Haddad (PT) nas eleições de 2018, e que se em 2022 o cenário for novamente entre PT e Bolsonaro, votaria no candidato petista em um possível segundo turno.

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– Me penitencio por não ter votado em 2018, mas já foi – disse o deputado.

Além da corrida presidencial, ele também falou sobre a condução do governo Jair Bolsonaro na pandemia, vacinação e discutiu sobre o novo auxílio emergencial. Em outra pergunta, Maia também falou sobre o Ministro da Economia, Paulo Guedes:

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– Acho que o Paulo está cada vez mais frágil. […] ele não está mais com o mesmo brilho, com o mesmo encanto que ele tinha em relação a defesa das suas teses. Não sei nem se essa questão da MP foi uma coisa que agradou a ele ou não. Tenho muitas dúvidas porque essa enrolação certamente deve estar incomodando.

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