O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve assumir o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), disse uma fonte do Palácio do Planalto ao Valor PRO. O destino de Pazuello era um dos arranjos que faltavam para a posse do novo ministro, Marcelo Queiroga. O outro é o próprio Queiroga se desligar de uma clínica da qual é sócio, o que é incompatível por lei com o cargo de ministro.
A informação é tida como confirmada no Planalto, com a ressalva de que o presidente Jair Bolsonaro pode mudar de ideia na última hora - e não seria a primeira vez.
A tendência é que a Secretaria Especial que comanda o PPI deixe o Ministério da Economia e retorne ao Palácio do Planalto. Uma possibilidade é que ela fique sob o guarda-chuva da Secretaria-Geral da Presidência, cujo titular é Onyx Lorenzoni. Há também a possibilidade de o órgão ficar diretamente ligado à Presidência da República.
O PPI é responsável por concessões e parcerias do governo federal com a iniciativa privada. Sua titular, Martha Seiller, é bem avaliada pelo mercado e deve deixar o governo.
O presidente Jair Bolsonaro chegou a cogitar a criação de um Ministério Extraordinário da Amazônia para abrigar Pazuello. Mas, diante das dificuldades para criar a estrutura de uma nova pasta, a ideia perdeu força.
Em um ato inesperado, Bolsonaro esteve na semana passada no Ministério da Economia para participar de uma reunião do Conselho do PPI, que incluiu os Correios e a Eletrobras em seu programa de privatizações.