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CONGRESSO

Após ataques, Senado declara guerra a Ernesto Araújo, xingado de vagabundo

Bolsonaro apresenta o futuro chanceler Ernesto Araújo

O tempo fechou entre os senadores depois que Ernesto Araújo resolveu dobrar a aposta e atacar a presidente da Comissão de Relações Exteriores, Kátia Abreu, em um tuíte.

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Além de parlamentares adversários do governo, a própria base de Jair Bolsonaro reagiu. Disse Ciro Nogueira no Twitter:

"No momento em que há um grande esforço para a pacificação e o entendimento, lamento muito que justamente o responsável por nossa diplomacia venha a criar mais um contencioso político para as instituições. O Brasil e o povo brasileiro não merecem isso".

No grupo dos senadores, as críticas estão em tom elevado. Renan Calheiros chamou o chanceler de psicopata e disse que é hora de fechar o Senado ao Itamaraty enquanto ele permanecer no cargo.

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Flávio Bolsonaro e os líderes de Bolsonaro não responderam. O único a fazer uma ponderação foi o senador Marcos do Val (Podemos-ES), que respondeu a Renan que essa medida prejudicaria o país. "Deve existir uma outra solução", completou.

Renan rebateu: "O maior prejuízo que podemos causar é deixar um vagabundo mentiroso ocupando um cargo que sempre nos honrou".

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