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A Polícia Federal prendeu nesta manhã, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), dois homens suspeitos de perseguir e ameaçar a família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Um dos presos, detido no Rio de Janeiro, foi identificado como o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira; o outro, que seria irmão dele, foi preso na Vila Clementino, bairro nobre da Zona Sul de São Paulo. A investigação da PGR começou após chegarem ao Supremo e-mails anônimos com ameaças à família do ministro nas quais os autores diziam conhecer as rotinas da filha dele. Acionada, a Diretoria de Inteligência Policial (DIP) da PF conseguiu rastrear as mensagens até os suspeitos. (g1)

Documentos internos vazados do Google dão pistas de como o algoritmo de busca funciona. Cerca de 2,5 mil páginas foram enviadas por uma fonte a Rand Fishkin, referência no trabalho de otimização em mecanismos de busca, o chamado SEO. Segundo ele, os documentos descrevem, entre outras coisas, como os dados são coletados e utilizados, e qual o tratamento dado a sites pequenos. Há trechos que contradizem informações que o Google publicou oficialmente, como o uso de dados do Chrome para classificar páginas na internet, algo que a empresa disse não fazer. Outro especialista em SEO que teve acesso ao conteúdo vazado, Mike King disse que o Google parece saber se uma entidade na página é a autora do conteúdo ali publicado. Ele compartilhou um trecho dos documentos em que diz que isso foi “principalmente desenvolvido e ajustado para reportagens… mas também é preenchido para outros conteúdos (por exemplo, artigos científicos)”. (Olhar Digital)

Gestão de Tarcísio de Freitas lança edital com mudanças nas câmeras corporais dos PMs. A gravação, que era ininterrupta, começarã a ser intencional do policial. Além dos novos equipamentos serem equipados com reconhecimento facial e de placa, as imagens ficarão salvas por menos dias. A ideia vai contra a idealização das câmeras, que comprovadamente diminuíram a violência policial em SP. Alguém sabe fazer política de segurança pública?

Imagine ir a um torneio de MMA e não querer ver violência ou assistir a um stand up e se incomodar por haver piadas? Pois é, após assistir a um show da Celebration Tour na Califórnia, o americano Justin Lipeles está processando Madonna por não ter sido avisado previamente de que haveria simulação de “atos sexuais” no palco e por ela ter usado playback – prática realmente condenável, mas onipresente na atual cena pop. Além disso, e com alguma razão, ele reclama do atraso de uma hora e meia e do calor, alegando que a cantora teria mandado desligar o ar condicionado do espaço onde aconteceu a apresentação. “Forçar consumidores a esperar horas no calor, arenas desconfortáveis, e submetê-los a pornografia sem aviso demonstra o desrespeito de Madonna pelos fãs”, diz Lipeles no processo. (Rolling Stone)

Acionistas minoritários da Petrobras pediram ao presidente do conselho da estatal, Pietro Mendes, a convocação de assembleia extraordinária para a eleição de um novo conselho. Eles pretendem colocar Magda Chambriard, indicada pelo governo Lula à presidência da empresa, à disposição de questionamentos de todos os acionistas. Os minoritários são o empresário Juca Abdalla, com 4% das ações, e a gestora GQG Partners, que representa os acionistas estrangeiros e detém 1% dos papéis. Eles argumentam que a assembleia extraordinária é prevista na lei das sociedades anônimas (Lei das SAs) e deveria ser convocada após a "destituição tácita" de Jean Paul Prates. Na reunião do dia 24, quando Chambriard foi confirmada para a presidência, os minoritários não a questionaram. O governo federal diz que, como Prates oficialmente renunciou, ela não é necessária. O conselho da estatal vai deliberar sobre o pedido e dará resposta em até 8 dias. Em caso de recusa, os minoritários podem recorrer à Justiça ou à Comissão de Valores Mobiliários. (CVM).

O apoio declarado de políticos de projeção nacional não significa necessariamente transferência de votos. Pelo menos não até o momento em São Paulo, onde o presidente Lula (PT) faz campanha para Guilherme Boulos (PSOL), e Jair Bolsonaro (PL) para o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição. Segundo o Datafolha, somente 44% dos paulistanos que escolheram Lula em 2022 declaram voto no psolista. A situação é pior para Nunes, que conta com o a intenção de votos de apenas 39% dos eleitores de Bolsonaro. Os dois devem intensificar a propaganda e os eventos com os padrinhos políticos tão logo a campanha eleitoral comece formalmente. De acordo com a pesquisa, os candidatos estão em empate técnico: Boulos com 24% e Nunes com 23%. (Folha)

As carteiras de crédito inadimplentes são dívidas, originadas de empréstimos ou financiamentos vencidos, que podem ser negociadas entre instituições financeiras. Por exemplo, um banco pode vender a outro esse rol a fim de levantar recursos para investimentos. Segundo a Recovery, braço do Itaú neste segmento, a oferta de carteiras cresceu 28% desde 2022 e deve movimentar R$ 60 bilhões neste ano. Destaca-se o aumento da participação do setor de automóveis, que tem carros e afins como garantia, e saiu de 1% em 2022 para 6% do valor negociado neste trimestre. (O Globo)

Uma mudança de última hora no projeto de lei que cria programa Mover pode fixar em lei o porcentual de conteúdo local na indústria de petróleo e gás. O governo federal apoiou a alteração do texto, aprovado pela Câmara e que deve ser votado no Senado na terça. Conteúdo local é a parcela destinada à indústria brasileira na produção de determinados bens ou serviços. Atualmente, a porcentagem é definida pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) e pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A alteração é considerada um “jabuti”, visto que ela não tem a ver com o objetivo do Mover, que é a descarbonização dos veículos automotores. Representantes do setor de gás e petróleo pretender excluir o trecho do projeto ao chegar no Senado. (Estadão)

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, afirmou que quer ampliar o Plano Safra para mais de R$ 500 bilhões. Na última safra, de 2023 e 2024, o governo colocou R$ 435 bilhões em linha de crédito e incentivos para produtores rurais. A ampliação do Plano Safra é uma das prioridades de atores ligados ao setor rural, como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Mais recursos também podem ser destinados ao Seguro Rural, criado para cobrir perdas na atividade agrícola. Segundo Fávaro, a quantia de R$ 1 bilhão, estimada para este ano, não faz mais frente ao tamanho da agropecuária no Brasil e precisa ser dobrada ou triplicada. O ministro disse que negocia com a Fazenda a liberação da receita necessária. (CNN Brasil)