Saiba como trazer maturidade à operação e se preparar para o futuro

Ter uma empresa pronta para as inovações, é a melhor opção para alcançar o nível de maturidade operacional. Quer saber como? Confira o artigo abaixo!
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Adoção de novos processos, tecnologias e coleta de dados já são realidade no ambiente de negócios. No entanto, muitas dessas empresas ainda geram mudanças lentas e incrementais. Isso porque ainda não alcançaram nível operacional maduro, o que muitos especialistas chamam de future-ready. 

Empresas consideradas prontas para o futuro nada mais são do que mais ágeis e resistentes. Pesquisadores do MIT identificam que esses tipos de negócios inovam para envolver e encantar os clientes e, ao mesmo tempo, reduzir custos por meio de tecnologias, como computação em nuvem ou APIs, muitas vezes combinadas com metodologia ágil, para testar e errar mais rapidamente.

Enquanto outras empresas ainda se baseiam apenas em força de trabalho humana, processos não padronizados e fragmentados, dados isolados e tecnologias básicas, as future-ready criam serviços digitalizados modulares para otimizar as operações e projetar e lançar novas ofertas; e tratam os dados como um ativo estratégico que é acessível a todos os funcionários que precisam. Essas empresas também estão prontas para o ecossistema e trabalham com uma ampla variedade de parceiros por meio de serviços digitais e APIs expostas. 

As vantagens são claras: ao avançar um nível de maturidade a empresa se torna 7,6% mais eficiente e 2,3% mais rentável, segundo estudo da Oxford Economics e Accenture. E se todos os negócios do mundo alcançassem o nível mais maduro de operação adicionaria US$ 5,4 trilhões em lucratividade global.  

As organizações tendem a abordar as melhorias operacionais de maneira muito incremental e olham para o processo deforma segmentada. Do outro lado, as preparadas para o futuro modelam uma estratégia de longo prazo já com um objetivo final em mente. Cada etapa, então,é criada pensada em como fechar essa lacuna entre suas aspirações e sua configuração atual.  

Mas alcançar a última etapa de maturidade de operação não significa que o trabalho já está feito. Pelo contrário. Estar pronto para o futuro é estar constantemente se transformando e se adaptando às novas configurações. A pesquisa da Accenture e Oxford mostra exatamente isso: 90% das empresas que se encaixam no nível mais maduro usam infraestrutura em nuvem em escala e 78% já estão explorando novas áreas para dimensionar e maximizar valor. Ainda 38,4% estão escalando inteligência artificial, com 63% planejando aumentar ainda mais o uso em três anos.  

Estar pronto para o futuro ainda é uma realidade distante no mundo dos negócios — apenas 7% das empresas estão nessa categoria. Mas essa transição é uma tendência e deve se acelerar nos próximos anos, facilitada principalmente pelas nossas tecnologias, como nuvem e data & analytics. Em 2023, quase cinco vezes mais executivos esperam que seus modelos operacionais executem processos digitalizados de ponta a ponta. A Oxford estima que negócios digitais vão representar um quarto do PIB mundial até 2025.  

O Brasil não está de fora. Os investimentos das empresas brasileiras em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) devem crescer 11% em 2021, segundo o estudo IDC Predictions. E nos próximos dois anos, 43% das empresas do país pretendem levar algum de seus sistemas de gestão para a nuvem de computação e os gastos com infraestrutura e plataforma em nuvem pública devem atingir US$ 3 bilhões, 46,5% a mais que em 2020. Mas para que esses investimentos gerem mudanças significativas têm que vir associados a outros fatores future-ready, como adoção de equipes multidisciplinares e a consolidação de um ecossistema para romper a barreira e avançar o modelo operacional no país.

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