Saúde

Ministério da Saúde fecha compra de mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer

Segundo Queiroga, doses começarão a chegar em setembro. Ao todo, a pasta deve gastar R$ 6,6 bilhões neste acordo
Frascos da vacina Pfizer-BioNTech Foto: CHRISTOF STACHE / AFP
Frascos da vacina Pfizer-BioNTech Foto: CHRISTOF STACHE / AFP

BRASÍLIA — O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira que fechou contrato para importar mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer, batizada de Comirnaty. As doses, no entanto, só começarão a chegar em setembro. Do montante, 35 milhões devem ser entregues só no mês seguinte. Ao todo, a pasta deve gastar R$ 6,6 bilhões.

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"O Ministério da Saúde informa que já assinou o contrato com a Pfizer e aguarda a assinatura do laboratório. Cabe ressaltar que há uma diferença de fuso horário, já que a sede da empresa está na Bélgica. A expectativa da pasta é receber as 100 milhões de doses contratadas a partir de setembro de 2021", diz a nota divulgada pela pasta.

A expectativa do ministro Marcelo Queiroga é imunizar metade da população brasileira com essa vacina ainda neste ano. Mais cedo no Palácio do Planalto, o cardiologista afirmou que a compra já havia sido autorizada:

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— Ontem, como prova disso, o presidente da República autorizou mais uma compra de 100 mi de vacinas da Pfizer. Essas vacinas serão entregues ainda esse ano. Mais de 30 milhões no mês de setembro e as demais até dezembro.

Ao todo, o governo federal já contratou 200 milhões de doses da Comirnaty. A primeira remessa , com 1 milhão de vacinas, chegou ao país em 29 de abril. Como esse imunizante deve ser armazenado a temperaturas muito baixas, de -15°C e -25°C, só foi distribuído para as capitais, já que nem todos os municípios possuem resfriadores apropriados.

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Com 1,1 milhão de doses, o segundo lote começou a ser distribuído na última segunda-feira. A previsão é que as vacinas referentes ao primeiro acordo, assinado em março, sejam entregues até setembro. As pessoas com comorbidades, incluindo gestantes e puérperas, e pessoas com deficiência permanente.

Cada pessoa deve ser receber duas doses. O intervalo recomendado pela fabricante é de 21 dias entre eles, mas o governo adotou 3 meses com base em estudos realizados no Reino Unido.