Saúde

Líder das pesquisas da vacina AstraZeneca é aplaudida de pé durante partida de tênis em Londres

Sarah Gilbert estava no camarote quando foi ovacionada pelo público presente durante a abertura do torneio de Wimbledon
Sarah Gilbert é ovacionada pelo público presente durante a abertura do torneio de Wimbledon Foto: Reprodução
Sarah Gilbert é ovacionada pelo público presente durante a abertura do torneio de Wimbledon Foto: Reprodução

LONDRES - A pesquisadora Sarah Gilbert, uma das criadoras da vacina de Oxford/AstraZeneca , foi surpreendida ao ser homenageada na quadra central antes do início dos jogos no torneio de tênis em Londres. No vídeo, que circula nas redes sociais, ela estava sentada no camorate real e foi aplaudida de pé pelo público presente durante a abertura do torneio de Wimbledon.

A homenagem aconteceu antes do duelo entre Novak Djokovic e o britânico Jack Draper. Gilbert é professora da Universidade de Oxford e foi uma das líderes das pesquisas que deram origem ao imunizante contra a Covid-19, também usado no Brasil.

Nesta segunda-feira, um novo estudo da Universidade de Oxford descobriu que uma terceira dose da vacina Oxford-AstraZeneca produz uma forte resposta imunológica. No entanto, ainda não há evidências de que tais aplicações sejam necessárias, especialmente dada a escassez de imunizantes em alguns países. Além disso, a segunda dose pode ser atrasada em até 45 semanas após a primeira, o que também levar a uma resposta imunológica aprimorada.

Entenda: O que já se sabe sobre a combinação de duas doses diferentes de vacina

Oxford e AstraZeneca contra a variante do coronavírus

Neste domingo, a Universidade de Oxford anunciou que começou a aplicar em alguns voluntários uma vacina desenvolvida com o laboratório AstraZeneca contra a variante Beta do coronavírus , inicialmente detectada na África do Sul. O objetivo é testar a eficácia do imunizante.

A universidade britânica e o laboratório anglo-sueco esperam reunir 2.500 voluntários no Reino Unido, África do Sul, Brasil e Polônia para realizar as fases 2 e 3 deste ensaio clínico em humanos, indica um comunicado.

Há 20 mil anos: humanidade enfrentou uma epidemia de coronavírus, indica novo estudo

O protótipo da vacina, chamada de AZD2816, foi projetada usando a mesma plataforma de vetor adenoviral que a vacina da AstraZeneca,  já adotada contra o vírus e aplicada no Brasil, sob a responsabilidade da Fiocruz. Mas este novo imunizante possui pequenas alterações genéticas na proteína spike com base na variante Beta (B.1.351, sul-africana).