Por G1


Principal especialista em saúde dos EUA,Anthony Fauci — Foto: Reuters

O principal especialista em doenças infecciosas dos Estados Unidos, o assessor médico da Casa Branca Anthony Fauci, afirmou neste domingo (25) que o país está indo na "direção errada" na pandemia do novo coronavírus e em uma "situação desnecessária" de aumento de casos de Covid-19. As informações são da agência de notícias AP.

Os EUA ocupam o primeiro lugar no triste ranking de mortes provocadas pelo coronavírus no mundo. São mais de 600 mil óbitos. Os números despencaram após uma campanha bem-sucedida de vacinação em massa, que já atingiu com as duas doses da vacina cerca de 49% da população adulta do país. No entanto, os americanos estão em alerta com a circulação da variante delta.

Fauci atribuiu o recente crescimento de casos de Covid-19 à parcela da população não vacinada e à variante do vírus.

De acordo com a AP, o especialista disse estar "muito frustrado" e afirmou que a recomendação para que pessoas vacinadas usem máscara está "sob constante consideração" pelas autoridades oficiais de saúde pública do governo.

LEIA TAMBÉM

Veja 5 pontos sobre a variante delta

Veja 5 pontos sobre a variante delta

Conversas sobre uso da máscara

O assessor médico da Casa Branca também afirmou à rede de televisão CNN ter participado de conversas sobre a alteração das diretrizes de uso da máscara.

Ele destacou que locais com aumento de casos atualmente, como o Condado de Los Angeles, já estão solicitando para pessoas usarem máscara em público independentemente de terem sido vacinadas ou não.

Quase 163 milhões de pessoas, ou 49% da população americana apta a vacinar, já foram imunizadas nos Estados Unidos, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

"Este é um problema predominantemente entre os não vacinados, e é por isso que estamos lá, praticamente implorando aos não vacinados que saiam e se vacinem”, disse Fauci.

Fauci afirmou ainda que especialistas do governo estão revisando dados enquanto avaliam recomendação para que os indivíduos vacinados tomem doses de reforço. Ele sugeriu que alguns dos mais vulneráveis, como quem passou por transplante de órgãos e pacientes com câncer, "provavelmente" serão recomendados para doses de reforço.

Veja também

Mais lidas

Mais do G1
Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!