A medalha olímpica vale dinheiro para os atletas. Isso porque o Comitê Olímpico do Brasil (COB) tem uma tabela específica de valores para cada lugar no pódio. Este ano, no entanto, após recorde de conquistas, o COB decidiu aumentar a premiação, entregando um total de R$ 4,6 milhões aos laureados.
Os competidores de modalidades individuais que voltam ao país com ouro no pescoço — Ana Marcela Cunha (maratona aquática), Hebert Conceição (boxe), Isaquias Queiroz (canoagem), Ítalo Ferreira (surf) e Rebeca Andrade (ginástica) — serão premiados em R$ 250 mil cada um.
A recompensa pela medalha de prata individual será de R$ 150 mil. Esse é o caso da boxeadora Bia Ferreira, dos skatistas Kelvin Hoefler, Pedro Barros e Rayssa Leal, além da ginasta Rebeca Andrade, que então acumula R$ 400 mil.
Já Mayra Aguiar e Daniel Cargnin, do judô; Thiago Braz, do salto com vara; Alison dos Santos, dos 400 metros com barreiras; Bruno Fratus e Fernando Scheffer, da natação; e Abner Teixeira, do boxe, irão receber R$ 100 mil pelos bronzes.
Equipes com até seis atletas terão os seguintes valores para serem divididos: R$ 500 mil, no caso de medalhas de ouro; R$ 300 mil, para prata; e R$ 200 mil para bronze. Dessa forma, as velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze receberão R$ 250 mil cada uma; e as tenistas Laura Pigossi e Luisa Stefani, R$ 100 mil cada uma também.
O time de futebol masculino terá R$ 750 mil para dividir entre seus integrantes responsáveis pelo ouro, e a seleção feminina de vôlei será premiada com R$ 450 mil também para repartir.
“Com esta ação, o COB reconhece o esforço, o comprometimento e a disciplina colocados em prática para a conquista de uma medalha olímpica. Essa premiação é oriunda de recursos privados do COB e é fundamentada em um dos nossos pilares: a meritocracia. Desejo a todos um excelente trabalho e tenham em mente, em primeiro lugar, a saúde de vocês”, disse o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira, em mensagem aos atletas.
O incentivo também será válido para os Jogos Olímpicos de Inverno Pequim 2022.