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    CPI da Pandemia ouve Helcio Bruno e Ricardo Barros nesta semana

    Na quarta-feira, os senadores também esperam o depoimento do empresário Jailton Batista, fabricante de medicamentos do chamado “kit-Covid”

    Carol Rosito, da CNN em Brasília

    Os depoimentos da CPI da Pandemia retomam na próxima terça-feira (10) com o presidente do Instituto Força Brasil, o coronel da reserva Helcio Bruno. Este depoimento é esperado, uma vez que, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito, representantes da Davati Medical Supply no Brasil disseram que Helcio Bruno teria intermediado um encontro entre a empresa e o então secretário-executivo do ministério da Saúde, coronel Élcio Franco

    A Davati é alvo de investigação da CPI por estar suportamente envolvida em um esquema de compra e venda de vacinas da AstraZeneca superfaturadas. O contrato bilionário com o ministério da Saúde previa a compra de 400 milhões de doses de vacina.

    Na quarta-feira (10), a CPI da Pandemia vai dar continuidade à investigação sobre tratamento precoce. Para isso, os senadores vão ouvir o representante da Indústria Farmacêutica Vitalmedic, Jailton Batista. A empresa é fabricante de medicamentos do chamado “kit-Covid”, que não têm eficácia comprovada contra a doença.

    Na quinta-feira (12), os senadores irão ouvir o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR). O depoimento é visto nos bastidores do Senado como um dos mais aguardados pela cúpula da CPI. A convocação estava prevista antes do recesso parlamentar.

    Dep. Ricardo Barros (PP - PR)
    Dep. Ricardo Barros (PP – PR)
    Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

    Em depoimento à comissão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) revelou que, ao contar para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre os indícios de corrupção na aquisição da Covaxin, Bolsonaro teria mencionado que o caso teria o envolvimento de Ricardo Barros.

    O deputado, que foi ministro da Saúde de 2016 a 2018, durante o governo de Michel Temer (PMDB), também é investigado por Improbidade Administrativa por ter se negado a cancelar o contrato com a Global Gestão em Saúde quando ocupou a pasta, mesmo diante da recusa da empresa em entregar os medicamentos e devolver os R$20 milhões pagos antecipadamente pela pasta.