Xaveco do momento

A história de Alison Piu dos Santos, bronze no atletismo, e do seu mantra: "o importante é xavecar o momento"

Amanda Romanelli e Demétrio Vecchioli Do UOL, em São Paulo e Tóquio (Japão) Patrick Smith/Getty Images

Enquanto Alison dos Santos se aquecia para disputar a última prova da sessão matinal de atletismo nas Olimpíadas de Tóquio, dez brasileiros competiram no Estádio Olímpico. Todos foram eliminados de cara. Sobre Piu, a expectativa era outra. A responsabilidade também.

Depois de bater cinco vezes o recorde sul-americano dos 400m com barreiras só esse ano, havia chegado a hora do vamos ver.

Piu, naquela que foi uma das maiores provas da história do atletismo, em que os três medalhistas correram abaixo de um recorde olímpico que estava quase completando 30 anos e os dois primeiros colocados quebraram o antigo recorde mundial, o brasileiro foi só um menino. Um menino que passou os últimos minutos antes de entrar para a história "xavecando o momento".

Fiquei me divertindo, xavecando o momento, que é esse o meu foco. Quanto mais leve se estiver, mais leve a prova fica, melhor você fica. A pressão existe, mas você não deixa ela tomar conta de você".

Com a música "O menino que virou Deus", do funkeiro/rapper Kyan, na cabeça, Piu se posicionou na raia sete, ouviu o tiro de largada e passou a atacar as barreiras que apareciam à sua frente a cada sete passos. Desde a primeira, sempre atrás do norueguês Karsten Warholm e do americano Rai Benjamin. Quando cruzou a linha de chegada em terceiro, fez cara de espanto: 46s72 foi a quarta melhor da história e ele agora, mais do que medalhista de bronze nessa edição específica dos Jogos, mas o terceiro homem mais rápido de todos os tempos nos 400m com barreiras, atrás apenas dos que estiveram à sua frente hoje.

Mas o menino, ao olhar o telão, primeiro pensou que talvez estivesse na prova errada, tão incomuns que foram os tempos. Depois, abriu um sorriso e sentiu o gostinho da tubaína já adocicando sua boca.

A aposta da tubaína

Ele [Biscoito, o apelido de Wesley Victor da Silva, melhor amigo do medalhista] queria que eu corresse para 46 segundos. Eu achei que nem ia chegar tão cedo, já tinha ficado tranquilo nisso. E hoje eu corri 46. Consegui cumprir minha parte da promessa. A primeira coisa que eu vou fazer quando chegar em casa vai ser tomar uma tubaína. Estou louco por ela. Não aguento mais."

Alison Piu dos Santos, medalhista de bronze no atletismo, sobre a aposta de ficar sem tubaína até baixar seu tempo para a casa dos 46 segundos

Richard Heathcote/Getty Images Richard Heathcote/Getty Images

Na pista, Piu. Em casa, Teco

Piu nasceu na pista de atletismo de São Joaquim da Barra, cidade a 380km de São Paulo. Esse foi o apelido que Alison Bremdon Alves dos Santos recebeu quando começou a treinar, com 14 anos. "O atletismo não gosta de coisa pronta, quer inventar. E aí inventaram o Piu. Como não gostei do apelido, pegou mais rápido", lembra.

Até porque, na família, entre amigos e até no judô, esporte que praticava antes, ele sempre foi Teco. O apelido foi dado pelos avós, com quem Alison viveu até os 8 anos. O caçula tem três irmãs, sendo que a mais nova, Nina, tem hidrocefalia.

"Ficaria muito difícil para a minha mãe cuidar dela, de mim pequeno e ainda trabalhar. Por isso, fiquei com meus avós."

Foi na casa dos avós que Alison sofreu o acidente doméstico que causou as queimaduras que atingiram parte do seu corpo. Ele tinha apenas 10 meses de idade quando engatinhou até uma panela de óleo quente, que caiu sobre ele.

O acidente causou queimaduras de terceiro grau, e Alison comemorou seu aniversário de um ano ainda internado no Hospital do Câncer de Barretos. Por muito tempo, ele só usava boné, com o objetivo de esconder as cicatrizes que marcam até hoje seu corpo, sendo as mais visíveis na parte superior da cabeça e em parte da testa, áreas em que perdeu os cabelos.

Christian Petersen/Getty Images

Ninguém me conhecia por Alison, ninguém sabia meu nome - ou era Teco, ou era Piu. Agora acho que todo mundo vai saber. Já tomei posse da cidade. Era da Ana Maria Braga, agora é minha."

Alison Piu dos Santos, medalhista olímpico dos 400m com barreira.

Olimpíada do Rio foi "cereja do bolo"

Alison foi descoberto em uma visita de professores do projeto social do Instituto Edson Luciano Ribeiro a escolas da cidade, que ficaram impressionados com seu porte físico: aos 14 anos, media 1,85m. "No dia em que viram o Alison, magrelo, sentado, negro e de boné, falaram: vai conhecer o atletismo, você tem que cara de quem gosta de esporte", lembra a primeira técnica do medalhista, Ana Fidélis. "Fizeram o convite, mas ele não apareceu. Ele era muito tímido por causa das queimaduras, não queria ir sozinho."

Meses depois, o convite a Alison foi refeito. E aí ele venceu a timidez, mas muito porque um amigo, Alexandre Inocêncio, já estava treinando atletismo. "Como ele morria de vergonha, só ia de boné." Tanto que, em sua primeira competição, o Brasileiro sub-16 de 2014, correu com uma touca amarela, emprestada por um colega de equipe.

Ana também foi barreirista. Sem grandes resultados, decidiu se dedicar à faculdade de educação física. Tornou-se treinadora de atletismo. Piu fez parte de seu primeiro grupo de atletas, formado em 2015. Nessa época, o hoje medalhista se deu um ano para saber se a trajetória no atletismo teria futuro — a avó até já tinha arrumado um emprego de empacotador de supermercado para ele.

Mas ele foi medalhista nos 300 metros com barreiras do Campeonato Brasileiro Mirim daquele ano, e isso mudou tudo: o atletismo poderia ser uma profissão porque ele tornou-se apto a receber o Bolsa Atleta.

Patrick Smith/Getty Images

Boicote aos 800 metros e provocação à treinadora

É normal, na iniciação ao atletismo, que os jovens experimentem várias provas antes de se tornarem especialistas. Piu é rápido, mas não rápido o suficiente para ser velocista. E é resistente, mas não resistente a ponto de correr longas distâncias. Ou seja: nasceu como meio-fundista. "O Piu é tão bom atleta que ele iria bem em qualquer prova. E eu encafifei com os 800 metros", conta a treinadora Ana. "Sou alto e técnico, perfeito para a prova", diz o atleta, sem modéstia.

A corrida de duas voltas completas na pista consagrou Joaquim Cruz, ouro em Los Angeles-1984. O que Piu acha maravilhoso — desde que não seja para ele correr. "Se eu estou aqui hoje, preciso agradecer ao meu medo. Meu medo de correr e ser bom nos 800 metros", conta Piu, às gargalhadas.

Se treinar para 400m já é ruim, imagina treinar para o dobro? Não, eu não queria isso para a minha vida."

Ana chantageava Piu: o inscrevia em várias provas, incluindo os 800m. Para disputar uma, precisava participar de todas. Mas Piu se safava. "Uma vez, tentei queimar o tiro. Mas o juiz mandou a largada voltar. Saí e corri passeando. Todo mundo se matando e eu passei dando tchau para a Ana na arquibancada."

Em outra oportunidade, Piu prometeu à técnica que ia correr sério. E Ana fez uma aposta, com outro treinador, do tempo que seu pupilo apresentaria na pista. "Passei a primeira volta realmente correndo, me concentrando", contou. "Na hora em que bateu o sininho... comecei a trotar, ir bem devagarzinho".

Ana fala: "Ele adora contar isso. Só que ele me fez passar uma baita vergonha!".

Piu se refere à treinadora como Aninha. Ela o tem como um filho, ele a trata como uma segunda mãe. Mas nem tudo foi tranquilo. "A gente brigava muito. Ele é muito inteligente, e questionava muito o treinamento. E eu precisava dizer: 'a técnica aqui sou eu'."

Wander Roberto/COB/Wander Roberto/COB

Para correr 400m, precisa ser muito firme. E para fazer barreiras, tem que ser inteligente. O físico é importante, mas tem que ter cabeça. Eu tenho 2,00 m, 1,17 m de pernas —- e a barreira mede só 90 cm (na verdade, 91,4 cm). É isso! Para que complicar, se eu posso deixar a vida mais fácil?"

Alison Piu, sobre porque nunca aceitou a ideia de sua primeira treinadora de ser corredor dos 800m

2019: o primeiro grande ano

Piu foi medalhista brasileiro em 2014, 2015 e em 2016. Em 2017, participaria de sua primeira grande competição: o Mundial sub-18, em Nairóbi (Quênia). Não foi bem em sua prova individual, mas fez parte da equipe que venceu o revezamento 4x400m misto.

Era recorrente nas conversas entre Piu e a técnica Ana que Alison precisaria deixar São Joaquim da Barra. A pista da cidade ainda é de carvão, e para uma prova técnica como a de barreiras, treinar em pista sintética é essencial. Faltava dinheiro para viajar para competições, comprar equipamentos.

Além disso, a participação do jovem atleta chamou atenção dos treinadores de grandes equipes. Entre as várias propostas recebidas, Alison foi para o Pinheiros treinar com Felipe Siqueira, no fim de 2017.

Para Ana Fidélis, o principal atrativo era de que Piu poderia cursar a faculdade. Em São Paulo, ele tinha uma bolsa de estudos garantida para estudar fisioterapia, curso que atualmente está trancado.

A similaridade do método de trabalho dos dois treinadores facilitou a adaptação, e a evolução de Alison se intensificou em um ambiente com melhor estrutura. Em 2018, ele correu os 400m com barreiras pela primeira vez abaixo dos 50 segundos na conquista da medalha de bronze no Mundial sub-20 em Tampere (Finlândia) com 49s78.

Mas foi na temporada seguinte que Alison se consolidou como uma estrela em ascensão. Em 2019, bateu sete vezes o recorde brasileiro e sul-americano sub-20, terminando o ano como líder do ranking mundial. Foi campeão dos Jogos Pan-Americanos de Lima e, ainda juvenil, foi finalista do Mundial (adulto) de Doha — ficou em 7º lugar, com o tempo de 48s28, índice para a Olimpíada de Tóquio.

Júlio César Guimarães/COB Júlio César Guimarães/COB

Treino em casa, na rua e a covid-19

Depois de uma excelente temporada, o Alison dos Santos estava pronto para iniciar 2020, seu primeiro ano na categoria adulta, com uma forte preparação para as Olimpíadas de Tóquio. Em fevereiro, o barreirista e seu técnico, Felipe Siqueira, viajaram para Chula Vista, na Califórnia, para um período de treinos e competições. Estavam lá quando foi declarada a pandemia da covid-19 e ficaram presos no país.

Eles só conseguiram voltar ao Brasil no fim de março. As Olimpíadas foram adiadas, Alison seguiu direto para a casa da família, em São Joaquim de Barra, e Felipe ficou em São Paulo. Foram três meses longe do treinador e de uma pista de atletismo.

"Ele treinava na rua, porque era o que tinha, já que a pista onde ele começou também estava fechada. Mas começamos a perceber que os outros países estavam dando um jeito de treinar e que se a gente não fizesse o mesmo, iria ficar para trás", conta Felipe.

Em julho, o barreirista voltou para a capital, mas ainda não tinha acesso a um local de treinamento — no caso dele, a pista de seu clube, o Pinheiros. "Começamos a treinar na área externa do Ibirapuera, porque o parque também estava fechado."

O trabalho improvisado trouxe consequências: Alison se machucou. "Foram lesões porque não tínhamos fisioterapeuta com a gente, ele não conseguia descansar direito e a gente tinha que treinar tudo em um período só."

A volta às pistas só aconteceu em agosto, quando Piu e Felipe viajaram para Portugal, em uma iniciativa do Comitê Olímpico do Brasil para recolocar os atletas em treinamento.

A temporada 2020, que praticamente não existiu, teria um pequeno respiro em dezembro, com dois campeonatos: o GP Brasil e o Troféu Brasil, ambos em São Paulo. Mas Alison pegou covid e perdeu as provas. "Ele teve um ou outro sintoma, sem sequelas."

Arquivo pessoal
Wesley, o Biscoito, e Alison

Biscoito é o fechamento de Piu

"O Biscoito é o meu fecha", diz Piu, usando o diminutivo de fechamento, uma gíria da Geração Z derivada da música "Deu onda", do MC G15. Para que os cringes entendam, é preferível recorrer a uma outra canção. Citando Roberto Carlos, Piu poderia dizer que Biscoito é seu "amigo de fé, irmão, camarada".

Wesley Victor da Silva, atleta dos 110m com barreiras, é quem atende por Biscoito — para os íntimos, como Piu, é Biscoitinho ou Bisbis. Os dois se conheciam de brincadeiras de rua em São Joaquim da Barra, mas não eram exatamente amigos. "Ele era um moleque bem folgado", lembra Biscoito.

Em 2017, por causa de um amigo em comum, Wesley começou a treinar atletismo. Desde então, tornaram-se inseparáveis. As famílias também são unidas, se frequentam, a ponto de a mãe de Biscoito, Lourdes, ter mais fotos de Alison na sua casa do que do próprio filho.

Com a rápida ascensão no atletismo, Alison diz que são as pessoas que vivem ao seu redor que lhe ajudam a manter os pés no chão. Biscoito é uma dessas pessoas. Tanto que, quando deixou a cidade para treinar no Pinheiros, prometeu que viabilizaria a transferência do amigo para perto.

Isso aconteceu em 2021, ano em que Piu mal ficou no Brasil. Mesmo assim, ele auxilia o amigo a bancar as despesas da casa onde mora, em São Bernardo do Campo. "A gente conversa bastante. Eu fico com saudade, até com um pouco de dó dele, porque é difícil ficar tanto tempo longe de tudo, focado nas competições", diz Biscoito.

Os dois são tão grudados que fizeram, juntos, a promessa de ficar sem tomar tubaína — a bebida favorita de ambos. Também decidiram aprender a cozinhar só para fazer o prato favorito da dupla: estrogonofe de carne.

Biscoito não vê a hora de reencontrar o amigo. Encerrada a Olimpíada, Alison ainda ficará no exterior, já que a sua temporada competitiva não acabou. Em setembro, ele enfim voltará para São Joaquim da Barra. "E aí vai ter festa, resenha, tubaína, estrogonofe e o carro dos Bombeiros para dar uma volta na cidade", promete o medalhista olímpico.

Todos os medalhistas

  • DA GARAGEM À PRATA

    A história de Kelvin Hoefler e das mulheres decisivas para a primeira medalha do Brasil em Tóquio-2020.

    Imagem: TOBY MELVILLE/REUTERS
    Leia mais
  • O OLHAR DE DANIEL

    Bronze no judô, Cargnin mirou no ídolo, superou covid-19 e viveu saudade e dor para ser medalhista olímpico.

    Imagem: Gaspar Nóbrega/COB
    Leia mais
  • O QUE VOCÊ FAZIA AOS 13?

    Rayssa Leal dança na final olímpica, zoa repórteres e se torna a mais jovem medalhista brasileira da história.

    Imagem: Wander Roberto/COB/Wander Roberto/COB
    Leia mais
  • PELAS BEIRADAS

    Fernando Scheffer ganha bronze na natação após passar três meses sem ter uma piscina para nadar.

    Imagem: Satiro Sodré/SSPress/CBDA
    Leia mais
  • TEMPESTADE PERFEITA

    Italo Ferreira supera prancha quebrada, ganha 1º ouro do Brasil e consolida domínio brasileiro no surfe.

    Imagem: Jonne Roriz/COB
    Leia mais
  • TRÊS VEZES MAYRA

    Após 7 cirurgias e 9 meses sem treinar, Mayra leva bronze em Tóquio-2020 e confirma: é a maior da sua geração.

    Imagem: Chris Graythen/Getty Images
    Leia mais
  • BAILE DA REBECA

    Rebeca Andrade conquista o mundo com carisma e funk para ser prata no individual geral da ginástica.

    Imagem: Ricardo Bufolin/CBG
    Leia mais
  • PERMISSÃO PARA SER FELIZ

    Bruno Fratus viveu a angústia de quase ser medalhista por mais de dez anos. Até que hoje um bronze mudou tudo.

    Imagem: Jonne Roriz/COB
    Leia mais
  • AS ÚLTIMAS SÃO AS PRIMEIRAS

    Luisa Stefani e LauraPigossi entraram na última vaga da dupla feminina para ganhar a medalha do tênis brasileiro.

    Imagem: Reuters
    Leia mais
  • OUTRO PATAMAR

    Rebeca Andrade conquista ouro no salto e se torna a 1ª brasileira a se sagrar campeã olímpica na ginástica.

    Imagem: Laurence Griffiths/Getty Images
    Leia mais
  • XAVECO DO MOMENTO

    A história de Alison Piu dos Santos, bronze no atletismo, e do seu mantra: "o importante é xavecar o momento".

    Imagem: Patrick Smith/Getty Images
    Leia mais
  • BAILARINAS DE OURO

    Martine Grael e Kahena Kunze velejam como quem dança para serem bicampeãs olímpicas.

    Imagem: Jonne Roriz/COB
    Leia mais
  • DIAS DE LUTA

    Abner Teixeira não chegou na final, mas o bronze o aproxima de outro grande objetivo: dar uma casa à mãe.

    Imagem: Gaspar Nóbrega/COB
    Leia mais
  • O NOVO RAIO

    Thiago Braz repete a sua história, chega a uma Olimpíada sem favoritismo e sai de Tóquio-2020 com medalha.

    Imagem: Wagner Carmo/CBAt
    Leia mais
  • A MEDALHA QUE FALTAVA

    Ana Marcela foi a melhor do mundo durante os últimos dez anos. Agora, tem um ouro para comprovar isso.

    Imagem: Daniel Ramalho / COB
    Leia mais
  • PRATA, PAZ E AMOR

    Pedro Barros ganha prata em Tóquio, diz que medalha é souvenir e valoriza fraternidade entre skatistas.

    Imagem: REUTERS/Mike Blake
    Leia mais
  • QUANDO O CÉU SE ABRIU

    Isaquias sabia que não poderia repetir as 3 medalhas de 2016. Mas estava tudo programado para um ouro especial.

    Imagem: Miriam Jeske/COB
    Leia mais
  • ALMA LEVE, PUNHO PESADO

    Hebert Conceição ganha ouro no boxe com nocaute impressionante, exalta Nelson Mandela e luta contra o racismo.

    Imagem: Wander Roberto/COB/Wander Roberto/COB
    Leia mais
  • CANARINHO OLÍMPICO

    Ouro consolida o Brasil como maior potência olímpica do futebol e pode render frutos na Copa do Mundo.

    Imagem: Alexander Hassenstein/Getty Images
    Leia mais
  • CAIR E LEVANTAR

    Medalha de prata é testemunho de como vôlei feminino do Brasil conseguiu se reconstruir após derrota em 2016.

    Imagem: Gaspar Nóbrega/COB
    Leia mais
  • PUNHOS QUE ABREM PORTAS

    Bia Ferreira leva medalha de prata, chega mais longe que qualquer mulher no boxe e incentiva meninas a lutar.

    Imagem: UESLEI MARCELINO/REUTERS
    Leia mais
Topo