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CPI da Covid

‘CPI está próxima do fim e não tem mais quase nada a investigar’, diz Omar Aziz

Os senadores Omar Aziz e Renan Calheiros na CPI da Covid

O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que a CPI da Covid “está próxima do fim”. À coluna, ele disse que a comissão “já tem dados suficientes para fazer um relatório final” e que hoje “não tem mais nada ou quase nada a investigar”.

– A CPI tem que fazer o relatório e acabar. Hoje o momento é de elaborar o relatório final. A CPI já avançou e mostrou muitas coisas que o Brasil não sabia sobre o descaso no combate à pandemia – disse Omar Aziz.

Instalada em 27 de abril com o prazo de três meses, a comissão do Senado foi prorrogada em julho por mais três meses. A avaliação de parte do G7, grupo hegemônico da CPI, é que os depoimentos após a volta do recesso parlamentar foram fracos e que é o momento do colegiado encerrar os trabalhos. Outros integrantes do grupo, porém, se articulam para estender a comissão.

A acareação entre o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) sobre divergências no processo de importação da vacina Covaxin foi visto por parte dos senadores do G7 como uma estratégia para criar novos fatos na comissão, mas sem potencial de agregar dados ao relatório final.

O relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), disse na segunda-feira, no programa "Roda Viva", que a perspectiva é que o presidente Bolsonaro seja enquadrado em crime de responsabilidade pela forma como conduziu o enfrentamento à pandemia. Hoje, integrantes da cúpula da comissão também decidiram propor o indiciamento de Bolsonaro pelos crimes de charlatanismo, curandeirismo e propaganda enganosa.

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