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As empresas de tecnologia OpenAI e Microsoft foram processadas nesta terça-feira por oito jornais americanos em um tribunal federal de Nova York por violação de direitos autorais no treinamento de seus modelos de IA generativa ChatGPT e Copilot. Entre os veículos estão o New York Daily News e o Chicago Tribune, ambos de propriedade do Alden Global Capital, fundo de investimento criador do segundo maior grupo jornalístico dos Estados Unidos. As companhias também foram acusadas de oferecer trechos literais de artigos completos, além de atribuir aos jornais informações enganosas ou inexatas em algumas ocasiões. A OpenAI destacou “as parcerias construtivas e conversas com organizações de notícias de todo o mundo”, em alternativas a processos judiciais. A Microsoft não se pronunciou. (Globo)

O Ibovespa caiu nesta terça-feira 1,12%, aos 125.924 pontos, levando o mês de abril a fechar no vermelho, com -1,70%. O março também fechou com queda, de 0,71%. Em Nova York, mesmo movimento: Dow Jones caiu 1,49%, S&P 500 teve queda de 1,57% e Nasdaq desvalorizou 2,04%. Já o dólar à vista fechou com alta 1,52%, a R$ 5,193. Em abril, a moeda americana acumulou alta de 3,53%. (InfoMoney)

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, voltou a criticar nesta terça-feira a judicialização da desoneração da folha de pagamentos, classificando a decisão como “erro primário”. No entanto, minimizou os recentes embates com o governo e disse que as “divergências” entre os Poderes serão resolvidas “uma a uma”. “A provocação do Judiciário – óbvio que no momento em que se esgotam as negociações políticas, é absolutamente legítima a mim, legítima ao presidente, legítima à população, a qualquer dos Poderes – mas, enquanto está tendo diálogo político, isso realmente foi um erro, na minha opinião, primário, que poderia ter sido evitado”, avaliou. Mais cedo, Pacheco cancelou um almoço que teria com ministros para “discutir a relação” do Legislativo com o Executivo. “A gente busca sempre a convergência e essas divergências certamente são dirimidas a cada dia”, completou. (g1)

É impossível pensar que o bolsonarismo vai se submeter ao jogo democrático, mas a direita brasileira precisa pensar em se distanciar do ex-presidente e de seus projetos autoritários. No #MesaDoMeio desta semana, Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge e Christian Lynch debatem a sucessão de Jair em seu campo e o papel que os democratas de direita devem seguir, inclusive contabilizando os revezes eleitorais que um rompimento com Jair Bolsonaro podem representar. O trio também se debruça sobre a ofensiva de Rodrigo Pacheco sobre o Palácio do Planalto, além do megashow da popstar Madonna, no Rio.

A Netflix divulgou o primeiro teaser de Senna, minissérie que mostra a vida e carreira do piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna, interpretado por Gabriel Leone, ainda sem data de lançamento na plataforma. Com seis episódios, a obra vai mostrar a trajetória de superação, alegrias e tristezas do ícone do automobilismo, desde sua mudança para a Inglaterra, quando foi competir na Fórmula Ford, até o trágico acidente no Grande Prêmio de San Marino, na Itália, que o levou à morte, em 1994. Com direção de Vicente Amorim e Julia Rezende, a produção conta com a participação ativa da família de Senna nos bastidores e as gravações ocorreram entre Brasil e Argentina. (Rolling Stone)

O Executivo concluiu nesta terça-feira a primeira etapa de empenho de emendas parlamentares, liberando R$ 14 bilhões entre janeiro e abril de 2024. O montante é o triplo dos R$ 4,18 bilhões empenhados por Jair Bolsonaro (PL) em igual período de 2020, também ano de eleições municipais. “Vamos continuar trabalhando muito, porque até o dia 30 de junho é o nosso prazo para poder repassar recursos para os municípios. E o governo federal vai continuar acelerando”, afirmou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Até 30 de abril do ano passado, o governo tinha empenhado em torno de R$ 350 milhões em emendas. O Executivo tem sido pressionado pelo Congresso pela liberação de verbas. As emendas são o principal mecanismo para liberação de recursos para os redutos dos congressistas. (Folha)

Na agenda das centrais sindicais para o Dia do Trabalhador, a apreciação do projeto que recria a contribuição sindical está fora dos planos do Congresso neste momento. À CNN, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), descartou qualquer possibilidade de articular a votação da proposta. “É um retrocesso. Reforma trabalhista e reforma previdenciária são intocáveis”, afirmou. A volta do mecanismo de financiamento dos sindicatos é parte das reivindicações ao governo Lula. O imposto sindical foi extinto pelo governo Michel Temer, no âmbito da reforma trabalhista. (CNN Brasil)

O juiz de Nova York Juan Merchan multou o ex-presidente americano Donald Trump em US$ 9 mil por violação repetida da ordem de silêncio durante o julgamento criminal envolvendo supostos pagamentos de suborno a atriz pornô Stormy Daniels. Trump também deve remover as sete “postagens ofensivas” de sua rede social, a Truth Social, e duas “postagens ofensivas” do site de sua campanha. Segundo Merchan, Trump violou a ordem de silêncio nove vezes por criticar as testemunhas em postagens nas redes sociais e em sua página de campanha. O juiz também ameaçou prender Trump se ele violar a ordem de silêncio novamente. (CNN)

Ministros de energia do G7, grupo formado por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão, concordaram nesta terça-feira em eliminar o uso de carvão na geração de energia “durante a primeira metade da década de 2030”. No entanto, a declaração inclui uma ressalva de eliminar gradualmente as usinas “em um cronograma consistente com a manutenção de um limite de aumento de temperatura de 1,5°C, de acordo com os caminhos de emissão líquida zero dos países”, objetivo principal do Acordo de Paris, assinado em 2015. O trecho foi adicionado a pedido de Alemanha e Japão, cujas usinas de carvão produzem mais de 25% da eletricidade de seus países, segundo fontes disseram à Reuters. Enquanto os alemães têm uma meta de fechar suas usinas até 2038, os japoneses ainda não estabeleceram um prazo. (UOL)

O vice-presidente Geraldo Alckmin se uniu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na busca de apoio à segunda etapa da reforma tributária, conta Vera Rosa. “Nós estamos lotados de impostos invisíveis: gravata, camisa, sapato, relógio, microfone, é tudo imposto invisível. Os EUA têm menos de 25% de tributo sobre o consumo. Nós temos quase 50%”, disse na segunda-feira em um seminário sobre reforma tributária na Fiesp. O envolvimento também segue a reprimenda de Lula, no último dia 22, quando afirmou que Alckmin precisava ser “mais ágil” e “conversar mais” para auxiliar na articulação do Palácio do Planalto com o Congresso. Membros do governo também avaliam que o vice-presidente pode ajudar a aproximar Lula do agronegócio e de segmentos religiosos, principalmente dos evangélicos, que mostram muita resistência ao petista. No domingo, Alckmin participou da abertura da 29ª edição da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), ao lado do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. (Estadão)