O governo de São Paulo definiu que a avenida Paulista será ocupada apenas por movimentos bolsonaristas no dia 7 de setembro.
Grupos favoráveis e contrários ao presidente Jair Bolsonaro disputavam a utilização do local.
A decisão foi tomada dessa maneira porque, segundo informações da gestão João Doria (PSDB-SP), os apoiadores do presidente solicitaram antes a data e não seria seguro permitir que os dois lados se manifestassem no mesmo dia.
Os movimentos anti-Bolsonaro vão ficar poder usar a Av. Paulista em 12 de setembro, quando já estava agendado um ato de alcance nacional contra o presidente, capitaneado pelos movimentos MBL (Movimento Brasil Livre) e VPR (Vem Pra Rua) e por líderes de partidos como Novo e PSL.
A campanha Fora, Bolsonaro, responsável pelas manifestações nacionais pelo impeachment do presidente, e o movimento Grito dos Excluídos pediram neste sábado (21) uma reunião com Doria para reivindicar o uso da via no dia 7 de setembro.
A definição de SP se apoia em decisão judicial, que diz que a Paulista só pode ser usada por um lado de cada vez.
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