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Covid: Pelo 3º dia seguido, Brasil mantém média de mortes abaixo de 800

Agente funerário caminha em cemitério do Rio de Janeiro durante pandemia do coronavírus - Buda Mendes/Getty Images
Agente funerário caminha em cemitério do Rio de Janeiro durante pandemia do coronavírus Imagem: Buda Mendes/Getty Images

Leonardo Martins, Anna Satie e Ricardo Espina

Do UOL, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

23/08/2021 18h54Atualizada em 23/08/2021 21h23

Pelo terceiro dia consecutivo, o Brasil manteve a média móvel de mortes abaixo de 800 em um dia. Hoje, a média ficou em 766. No momento, apenas o Acre está em tendência de aceleração na média de óbitos. Ao todo, o país contabiliza 574.944 mortes.

Nas últimas 24 horas, desde as 20h de ontem, foram registradas 370 mortes pelo novo coronavírus.

Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde. Só nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 370 mortes por covid-19.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Gráfico média móvel 23/08/2021 - UOL - UOL
Imagem: UOL

O país, por ora, tem média móvel de mortes estável, com variação de -15% —há dez dias o Brasil seguia em estabilidade, sendo que apenas ontem registrou tendência de queda (-16%).

Dezessete estados estão em queda da média móvel de mortes, enquanto oito e o Distrito Federal estão estáveis e um em aceleração (Acre). As regiões Norte (-25%), Nordeste (-31%) e Sul (-18%) registram queda, enquanto Centro-Oeste (-12%) e Sudeste (-9%) estão em estabilidade.

Foram registrados hoje 15.364 novos casos de coronavírus. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, há 20.583.286 diagnósticos positivos da doença.

Os dados não incluem atualizações do Ceará. A Secretaria Estadual de Saúde informou que uma queda na conexão com o banco de dados impediu a inclusão de novos casos e mortes. Já Roraima não registrou mortes.

MM regioes parte 3 28/03 - UOL - UOL
Imagem: UOL

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-28%)
  • Minas Gerais: queda (-26%)
  • Rio de Janeiro: estável (15%)
  • São Paulo: estável (-10%)

Região Norte

  • Acre: alta (50%)
  • Amazonas: queda (-49%)
  • Amapá: queda (-44%)
  • Pará: estável (6%)
  • Rondônia: queda (-27%)
  • Roraima: queda (-81%)
  • Tocantins: estável (-13%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-19%)
  • Bahia: queda (-30%)
  • Ceará: queda (-30%) * O estado do Ceará não atualizou os dados de hoje, portanto, a variação se refere ao dia anterior
  • Maranhão: queda (-17%)
  • Paraíba: queda (-22%)
  • Pernambuco: queda (-38%)
  • Piauí: queda (-45%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-64%)
  • Sergipe: estável (11%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-4%)
  • Goiás: estável (-10%)
  • Mato Grosso: queda (-17%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-21%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-24%)
  • Rio Grande do Sul: estável (-9%)
  • Santa Catarina: estável (-7%)

Dados do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil notificou 321 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 574.848 óbitos em todo o país.

Pelos números da pasta, houve 13.103 casos confirmados da doença entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 20.583.994 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 19.479.947 casos recuperados da doença até agora, com outros 529.199 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.