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Motorista tem caminhão depredado por não participar de paralisação

Imagens foram registradas em Cachoeiro do Itapemirim (ES). Dezenas de pessoas atacaram o veículo com pedradas

atualizado

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Motorista tem caminhão depredado após não participar de paralisação
1 de 1 Motorista tem caminhão depredado após não participar de paralisação - Foto: Reprodução

Vídeos gravados durante o feriado da Independência, na terça-feira (7/9), mostram caminhoneiros depredando o veículo de um colega que se recusou a participar do ato promovido por parte da categoria.

As imagens foram registradas em Cachoeiro do Itapemirim (ES), cidade distante 133 quilômetros da capital, Vitória. Em grupos de aplicativos de mensagens, organizadores do protesto dizem ter apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Um dos manifestantes sugere “quebrar ele”, referindo-se ao veículo conduzido pelo colega de profissão que não participa do ato. Enquanto isso, dezenas de caminhoneiros o atacam com pedradas.

Segundo a empresa Reiter Log, dona do caminhão atacado, o motorista conseguiu fugir do local sem se ferir. O grupo não registrou boletim de ocorrência.

Durante os atos de 7 de setembro, parte da categoria manifestou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Em Brasília, por exemplo, eles furaram o bloqueio da Polícia Militar e seguem ocupando a Esplanada dos Ministérios.

Após a manifestação de terça-feira, caminhoneiros continuam tentando acessar a área que dá acesso ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O movimento é apoiado por empresas de Goiás, Santa Catarina e São Paulo. Os caminhões estão estacionados no canteiro central e nas vias da Esplanada. O trânsito segue bloqueado.

Racha

Lideranças nacionais da categoria, contudo, divergem sobre a pauta dos atos. As demandas apresentadas são consideradas antidemocráticas por pedirem, por exemplo, a intervenção militar e o fechamento do Congresso e do STF.

O presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plinio Dias, em entrevista ao Metrópoles, garantiu que a entidade não está envolvida na organização de atos e que a categoria não foi obrigada a apoiar as manifestações.

“Não estamos apoiando isso, porque não é pauta dos caminhoneiros. Isso é uma ação popular e vai quem quiser”, explicou na terça-feira.

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) divulgou nota oficial em que destaca que a eventual participação de caminhoneiros nas manifestações representou a “vontade individual” do transportador.

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