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Covid: Brasil registra 661 novas mortes e tem segundo dia de alta na média

Em média, morreram 534 pessoas de covid-19 nos últimos 7 dias - Nelson Almeida/AFP
Em média, morreram 534 pessoas de covid-19 nos últimos 7 dias Imagem: Nelson Almeida/AFP

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

23/09/2021 19h26Atualizada em 23/09/2021 20h37

O Brasil registrou 661 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 593.018. Com isso, a média móvel de mortes apresentou alta pelo segundo dia seguido. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Em média, morreram 534 pessoas nos últimos sete dias, o que indica uma tendência de alta de 18% na comparação com 14 dias atrás. Desde ontem, o país voltou a apresentar aceleração na média móvel, uma tendência que não tinha desde 21 de junho. O aumento na média ocorre duas semanas após o feriado prolongado de 7 de Setembro.

Além disso, hoje o país completa dez dias consecutivos com a média acima de 500. O índice chegou a ficar abaixo deste número durante seis dias até 13 de setembro, quando subiu novamente.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Nas últimas 24 horas, também foram registrados 25.348 novos casos da doença. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram feitos 21.307.960 diagnósticos.

Assim como ontem, nove estados apresentaram tendência de aceleração na média móvel de mortes. Oito e o Distrito Federal tiveram estabilidade, enquanto outros noves tiveram queda.

As regiões também repetiram as tendências do dia anterior. O Centro-Oeste foi o único a apresentar estabilidade (-15%), enquanto o Nordeste foi o único a ter queda (-16%). As demais tiveram alta: Norte (76%), Sudeste (30%) e Sul (25%).

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (42%)
  • Minas Gerais: estável (11%)
  • Rio de Janeiro: alta (37%)
  • São Paulo: alta (31%)

Região Norte

  • Acre: alta (900%)
  • Amazonas: queda (-18%)
  • Amapá: alta (500%)
  • Pará: alta (143%)
  • Rondônia: queda (-85%)
  • Roraima: queda (-33%)
  • Tocantins: alta (142%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-19%)
  • Bahia: estável (-7%)
  • Ceará: queda (-49%)
  • Maranhão: queda (-37%)
  • Paraíba: estável (0%)
  • Pernambuco: estável (11%)
  • Piauí: queda (-31%)
  • Rio Grande do Norte: estável (0%)
  • Sergipe: alta (33%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estável (-6%)
  • Goiás: estável (-10%)
  • Mato Grosso: queda (-27%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-35%)

Região Sul

  • Paraná: alta (45%)
  • Rio Grande do Sul: estável (-13%)
  • Santa Catarina: estável (-5%)

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil registrou 648 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, o país registrou 592.964 óbitos provocados pela doença.

De acordo com as informações fornecidas pela pasta, foram notificados 24.611 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. O total de infectados chegou a 21.308.178 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 20.319.520 casos recuperados da doença até agora, com outros 395.694 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.