Topo

Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Covid: Com 218 mortes em 24 horas, país tem 2 semanas de média acima de 500

Às segundas-feiras este valor costuma ser mais baixo, devido a um represamento de dados que acontece no final de semana. A média móvel de óbitos ficou em 524 - PILAR OLIVARES
Às segundas-feiras este valor costuma ser mais baixo, devido a um represamento de dados que acontece no final de semana. A média móvel de óbitos ficou em 524 Imagem: PILAR OLIVARES

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

27/09/2021 18h27Atualizada em 27/09/2021 20h32

O Brasil registrou 218 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas, se aproximando da marca de 595 mil óbitos pela doença. Ao todo, já são 594.702 mortes desde o início da pandemia. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, obtidos com as secretarias estaduais de saúde.

Em média, 524 pessoas morreram de covid-19 nos últimos sete dias, o que indica uma tendência de estabilidade de 1% na comparação com 14 dias atrás.

Com isso, o país completa hoje 14 dias com média móvel acima de 500. O indicador chegou a ficar abaixo de 500 durante seis dias, entre 8/9 e 13/9, porém, uma semana após o feriado prolongado de 7 de Setembro, o número voltou a subir.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Hoje, Acre, Amapá, Rondônia e Sergipe não registraram nenhuma morte de covid-19.

Doze estados registraram tendência de queda na média móvel de mortes, enquanto outros sete tiveram estabilidade. Sete e o Distrito Federal apresentaram aceleração.

Das regiões, apenas o Norte teve aceleração, com 29%. Já Centro-Oeste e Norte tiveram queda, com -18% e -19%, respectivamente. Sudeste (5%) e Sul (8%) tiveram estabilidade.

Também foram registrados 15.092 novos casos de coronavírus no país. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram feitos 21.364.489 diagnósticos da doença.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estável (13%)
  • Minas Gerais: queda (-17%)
  • Rio de Janeiro: estável (-3%)
  • São Paulo: alta (20%)

Região Norte

  • Acre: alta (1.800%)
  • Amazonas: queda (-40%)
  • Amapá: alta (75%)
  • Pará: alta (61%)
  • Rondônia: queda (-56%)
  • Roraima: queda (-73%)
  • Tocantins: alta (127%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-20%)
  • Bahia: queda (-24%)
  • Ceará: estável (-15%)
  • Maranhão: queda (-30%)
  • Paraíba: queda (-30%)
  • Pernambuco: estável (-5%)
  • Piauí: estável (13%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-48%)
  • Sergipe: alta (50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (58%)
  • Goiás: queda (-32%)
  • Mato Grosso: queda (-40%)
  • Mato Grosso do Sul: estável (-12%)

Região Sul

  • Paraná: alta (31%)
  • Rio Grande do Sul: estável (-9%)
  • Santa Catarina: queda (-23%)

Dados do Ministério da Saúde

Em boletim divulgado hoje, o Ministério da Saúde informou que o Brasil reportou 210 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Ao todo, desde o início da pandemia, houve 594.653 óbitos provocados pela doença em todo o país.

Pelos números da pasta, houve 14,423 diagnósticos positivos para o novo coronavírus no Brasil entre ontem e hoje, fazendo o número de infectados subir para 21.366.395 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 20.361.191 casos recuperados da doença até o momento, com outros 410.551 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.