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Covid: Com 818 mortes em 24 h, Brasil ultrapassa total de 595 mil óbitos

Em média, morreram 569 pessoas de covid-19 nos últimos 7 dias; a média móvel de óbitos já está acima de 500 há duas semanas - VINCENT BOSSON/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Em média, morreram 569 pessoas de covid-19 nos últimos 7 dias; a média móvel de óbitos já está acima de 500 há duas semanas Imagem: VINCENT BOSSON/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Carolina Marins, Sara Baptista e Ricardo Espina

Do VivaBem, em São Paulo, e colaboração para o VivaBem, em São Paulo

28/09/2021 19h24Atualizada em 29/09/2021 09h03

O Brasil registrou 818 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos pela doença ultrapassou os 595 mil, chegando hoje a 595.520. Os dados foram obtidos pelo consórcio dos veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.

Em média, morreram 569 pessoas de covid-19 nos últimos sete dias, indicando uma tendência de estabilidade de -5% na comparação com 14 dias atrás. Já são quatro dias consecutivos de estabilidade na média móvel de mortes.

Hoje também o país completa 15 dias com média acima de 500. O número chegou a ficar abaixo de 500 entre os dias 8 e 13 de setembro, mas voltou a subir uma semana após o feriado de 7 de Setembro.

A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.

Catorze estados tiveram queda na média móvel, enquanto seis tiveram estabilidade. Outros seis e o Distrito Federal tiveram alta. É o menor número de estados em alta em oito dias.

Das regiões, três tiveram queda: Centro-Oeste (-18%), Nordeste (-19%) e Norte (-18%). Já Sudeste (-2%) e Sul (5%) tiveram estabilidade.

Hoje foram registrados 16.904 novos casos. Desde o início da pandemia já foram feitos 21.381.393 diagnósticos da doença.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (19%)
  • Minas Gerais: queda (-25%)
  • Rio de Janeiro: estável (0%)
  • São Paulo: estável (5%)

Região Norte

  • Acre: alta (100%)
  • Amazonas: queda (-45%)
  • Amapá: queda (-44%)
  • Pará: queda (-22%)
  • Rondônia: queda (-33%)
  • Roraima: queda (-58%)
  • Tocantins: alta (83%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-20%)
  • Bahia: queda (-30%)
  • Ceará: alta (21%)
  • Maranhão: queda (-45%)
  • Paraíba: estável (-10%)
  • Pernambuco: queda (-18%)
  • Piauí: estável (0%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-42%)
  • Sergipe: alta (50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (57%)
  • Goiás: queda (-35%)
  • Mato Grosso: queda (-31%)
  • Mato Grosso do Sul: estável (-9%)

Região Sul

  • Paraná: alta (19%)
  • Rio Grande do Sul: estável (1%)
  • Santa Catarina: queda (-22%)

Dados do Ministério da Saúde

O Brasil notificou 793 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, conforme boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Ao todo, a doença causou 595.446 óbitos até o momento, de acordo com a pasta.

O ministério também informou que houve 15.395 diagnósticos positivos para covid-19 entre ontem e hoje em todo o país. Com isso, o Brasil chegou a um total de 21.381.790 casos confirmados da doença desde o início da pandemia.

De acordo com o governo federal, houve 20.383.243 casos recuperados da doença até aqui, com outros 403.101 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.