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Ciro propõe “trégua de Natal” ao PT para tirar a “cobra venenosa” Bolsonaro

O pré-candidato do PDT foi hostilizado nas manifestações contra o presidente e disse que voltará às ruas no dia 15 de novembro

atualizado

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Bruno Menezes
ciro gomes no rio de janeiro
1 de 1 ciro gomes no rio de janeiro - Foto: Bruno Menezes

Alvo de militantes do PT, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro, durante as manifestação contra Jair Bolsonaro, o pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, propôs neste domingo (3/10) uma “trégua de Natal” para juntar forças contra o atual presidente.

Segundo Ciro, não é o momento de dar valor a incidentes como os que ocorreram nos protestos. A trégua, segundo o pedetista, não significa “esquecer tudo”, e sim ignorar “bobagenzinhas” como as vaias e ataques recebidos por parte de petistas nas manifestações.

“E é assim que a gente deve tratar o que ocorreu: bobagenzinha”, disse o pedetista, que declarou ter a intenção de voltar às ruas para novos protestos contra o governo no dia 15 de novembro.

“As minhas divergências com o PT são, a cada dia, mais profundas e insuperáveis. O que eu estou propondo para toda militância nossa é não dar valor a esses incidentes, que são desagradáveis, mas são irrelevantes, principalmente nessa gravíssima hora que o Brasil está pedindo da gente serenidade, equilíbrio e foco. Nós estamos propondo uma amplíssima trégua de Natal. Não tem nas guerras por aí afora, onde se faz até dois dias de trégua? Quando o assunto for Bolsonaro e impeachment, a gente deve esquecer tudo e convergir para esse consenso, que já não é fácil”, disse.

“Uma trégua numa guerra de verdade é o apelo a um momento de respiro, no qual muitos episódios aconteceram. Só na noite do Natal vamos parar de atirar uns nos outros”, disse.

Veja:

“Bolsonaro é como víbora”

Ciro tratou o episódio como lateral e pontou que muitos políticos que gostariam de se manifestar contra o presidente não saíram às ruas.

“Nós temos que ter uma capacidade de não entrar nesse tipo de coisa lateral”, disse.

“O Bolsonaro é uma espécie de cobra, uma víbora venenosa que vai esperar a hora de dar o bote.  Ele já anunciou que não haverá eleições se as regras não estiveram ao gosto dele”, disse Ciro, em entrevista neste domingo.

“Ele encolhe por razões dele por razões de  dissuasões que nós produzimos. Na medida que a gente entenda isso, possa-se relativizar a importância de mobilizar o provo brasileiro  para o impeachment”, explicou.

No discurso durante as manifestações, Ciro criticou não apenas o presidente Jair Bolsonaro, mas também defensores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Petistas gritaram “volta pra Paris”, em alusão ao 2º turno das eleições de 2018, quando Ciro viajou ao país europeu após ficar em 3º lugar no 1° turno do pleito presidencial.

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