A Presidência da República pediu ao Supremo que a ação do PDT pela obrigatoriedade de Arthur Lira se decidir sobre a abertura de impeachment contra Jair Bolsonaro seja considerada improcedente.
VEJA TAMBÉM: Adiamento de relatório contra Ricardo Barros é visto como manobra para poupá-lo até a CPI acabar
Por meio da AGU, a Presidência alega que nem a Constituição nem o Supremo fixam prazos para o presidente da Câmara se posicionar sobre pedidos de impeachment.
Completa que o Supremo violaria o "princípio da separação de poderes", caso obrigasse Lira a se decidir sobre os casos.
Para a AGU, o processo é político. Diz o parecer:
"O processo de impedimento é, em sua essência, um procedimento de natureza política, no qual o Constituinte entendeu por não conferir prazo para a análise do requerimento".
LEIA AINDA: Parlamentares acionam STF para tentar barrar 'jabutis' na MP da crise energética