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Por Redação do ge — Kitakyushu


O Brasil fechou neste domingo sua participação no Mundial de ginástica artística de Kitakyushu, no Japão. Graças ao desempenho de Rebeca Andrade, o país conseguiu sua melhor campanha da história da competição. A campeã olímpica conquistou um ouro no salto e uma prata nas barras assimétricas.

Rebeca Andrade com a medalha de ouro do Mundial de ginástica — Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon

O único Mundial em que o Brasil já havia conquistado mais de uma medalha foi o de Stuttgart 2007, quando Diego Hypolito foi ouro no solo e Jade Barbosa bronze no individual geral. Assim, a campanha em Kitakyushu se tornou a melhor do país, embora a colocação no quadro de medalhas na Alemanha tenha sido um posto melhor. Na ocasião, o Brasil ficou em quinto em um Mundial dominado por chineses e americanas. No Japão, o país foi o sexto do ranking.

Quadro de medalhas do Mundial de Kitakyushu

1 - China - 5 ouros, 1 prata e 2 bronzes
2 - Japão - 2 ouros, 5 pratas e 1 bronze
3 - Itália - 1 ouro, 2 pratas e 1 bronze
4 - Estados Unidos - 1 ouro, 1 prata e 3 bronzes
5 - Federação de Ginástica Russa - 1 ouro, 1 prata e 2 bronzes
6 - Brasil - 1 ouro e 1 prata
6 - Filipinas - 1 ouro e 1 prata
8 - Alemanha - 1 prata
9 - Finlândia - 1 bronze
9 - Israel - 1 bronze
9 - Ucrânia - 1 bronze

Agora o Brasil soma 16 medalhas na história do Mundial conquistada por sete ginastas. Além de Rebeca, também são medalhistas em Mundiais Diego Hypolito (2 ouros, 1 prata e 2 bronzes no solo), Arthur Zanetti (1 ouro e 3 pratas nas argolas), Daiane dos Santos (1 ouro no solo), Arthur Nory (1 ouro na barra fixa), Daniele Hypolito (1 prata no solo) e Jade Barbosa (1 bronze no individual geral e 1 bronze no salto).

Rebeca Andrade recebe a medalha de ouro no salto no Mundial de ginástica

Rebeca Andrade recebe a medalha de ouro no salto no Mundial de ginástica

Em número de finais, o Brasil foi a cinco decisões em Kitakyushu, três com Rebeca Andrade (salto, barras e trave) e duas com Caio Souza (individual geral e paralelas). Um número menor que as seis finais do Mundial de 2019 e das sete de 2018, mas nas duas edições o país estava com equipe completa. No Japão, além de Rebeca e Caio, Arthur Nory competiu na barra fixa, mas não avançou à final.

Para Henrique Motta, coordenador da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), a participação brasileira é totalmente positiva.

- A gente conseguiu fazer a melhor campanha da história com um ouro e uma prata na mesma edição do Mundial. Isso nos dá mais força para continuar e seguir para o próximo ciclo olímpico. Nossa meta é seguir trabalhando na parte física, técnica, mental de todos eles para que a gente possa seguir o planejamento do novo ciclo olímpico. Tem competições importantes ainda neste ano, principalmente para as novas gerações, tem o Sul-Americano, além disso, tem os Jogos Pan-Americanos Juniores de Cáli (para atletas de até 22 anos). Esses dois campeonatos para encerrar a temporada e o ciclo olímpico, já que, em janeiro, muda o código de pontuação.

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