Não será por acaso que a geração de Bono, Hakimi, Saiss, Amrabat, Ounahi (agora reconhecido por Luis Enrique), Ziyech, En-Nesyri e companhia ficará marcada na história das Copas. Além de se tornar a primeira seleção africana a disputar uma semifinal de Copa, Marrocos empolgou torcedores mundo afora e deu uma canseira daquelas na França, que buscará o tricampeonato mundial com a vitória por 2 x 0.
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Jawad El Yamiq Marrocos x França — Foto: Molly Darlington / Reuters
Famoso até aqui pela consistência defensiva, o bom time de Walid Regragui teve que encarar um roteiro diferente nesta quarta. Um vacilo de El Yamiq diante de Griezmann acabou em cena rara: a bola na rede de Bono, logo aos quatro minutos de jogo. Foi a primeira vez que o goleiro marroquino foi vazado por um adversário (antes, só havia sofrido gol contra, diante do Canadá).
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Atrás no placar pela primeira vez nesta Copa do Mundo, Marrocos teve que sair ao ataque e, por 75 minutos, deu uma tensão enorme à semifinal da Copa do Mundo. Foram, ao menos, cinco chances que assustaram a meta de Lloris (veja abaixo). Só aos 32 da etapa final, em grande jogada de Mbappé, Kolo Muani venceu Bono novamente para deixar a classificação da França encaminhada.
Aos 16 min do 1º tempo - chute dentro da área para fora de Hakim Ziyech do Marrocos contra a França
Aos 43 min do 1º tempo - chute de dentro da área na trave de Jawad El Yamiq do Marrocos contra a França
Aos 7 min do 2º tempo - Attiat-Allah faz cruzamento perigoso, mas zaga francesa afasta
Aos 30 min do 2º tempo - Hamdallah demora muito a chutar e Marrocos perde grande chance
Aos 48 min do 2º tempo - finalização certa de Azzedine Ounahi do Marrocos contra a França
Nesse intervalo de tempo, El Yamiq, o mesmo que vacilou no primeiro gol, chegou a carimbar a trave de Lloris em bela bicicleta. E o que se viu no início do segundo tempo foi uma certa pressão marroquina - com uma blitz na área francesa. Nos minutos finais, mais pressão. Só que os africanos não tiveram eficácia nas finalizações - e os franceses tiveram (foram dois chutes a gol... e dois gols).
"Eles fizeram história. Pela primeira vez na história colocaram a África entre os quatro maiores da Copa", decretou Caio Ribeiro durante a transmissão da TV Globo.
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