Ministro da Defesa de Israel afirma que guerra só terminará com Hamas destruído

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou neste domingo que o país está trabalhando para encontrar um substituto para o governo do Hamas na Faixa de Gaza e prometeu que a guerra não terminará até que o grupo terrorista seja desmantelado em suas capacidades militares e governamentais. “Por um lado, a ação militar e, por outro, a capacidade de mudar o regime [em Gaza], conduzirão à realização de dois dos objetivos desta guerra: o desmantelamento do governo do Hamas e do seu poder militar, e o retorno dos reféns”, disse. Os comentários seguem a declaração do presidente americano, Joe Biden, que na sexta-feira defendeu o fim da guerra e apoiou o que descreveu como a mais recente proposta israelense para um acordo de reféns e cessar-fogo. O discurso abalou o governo israelense. Apesar de o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu insistir que não haverá cessar-fogo permanente em Gaza até que as capacidades militares e de governo do Hamas sejam destruídas, os chefes dos dois partidos ultranacionalistas do governo, o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, e o da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, ameaçaram derrubar o governo se o novo acordo for adotado. (Times of Israel)

Opep+ estende corte gradual na produção até 2025 para segurar preço

A Opep+ chegou a um acordo para estender o corte no fornecimento de petróleo até 2025, enquanto estabelece um cronograma para reduzir gradualmente algumas das restrições até o fim deste ano. Firmado em Riad neste domingo, o acordo supera as expectativas de mercado e estende os chamados cortes “voluntários” de membros-chave, incluindo Arábia Saudita e Rússia, até o ano que vem. Mas também prevê o começo da reversão de algumas reduções de oferta a partir de outubro, mais cedo do que previam alguns observadores. Traders e analistas esperavam a extensão dos cortes do grupo, considerando-a necessária para compensar o aumento da produção de vários rivais da Opep+, principalmente as perfuradoras de xisto dos Estados Unidos, sem contar as frágeis perspectivas econômicas do principal consumidor, a China. (Bloomberg Línea)

Starlink leva Internet a tribo indígena na Amazônia

Para ler com calma. O povo Marubo, tribo indígena que vive na floresta amazônica, obteve acesso à internet de alta velocidade através do serviço de satélite Starlink de Elon Musk. Embora a internet tenha proporcionado benefícios como comunicação em emergências e conexão com entes queridos distantes, também trouxe desafios como o vício dos jovens em telefones, exposição a desinformação e mudanças culturais. A tribo, que historicamente resistiu à modernidade, agora lida com o impacto dessa conectividade repentina em seu modo de vida tradicional. A chegada da internet gerou um debate entre os Marubo sobre seus benefícios e desvantagens, refletindo preocupações mais amplas sobre os efeitos da integração tecnológica rápida em comunidades isoladas.

Aumento de enchentes e secas no Brasil indica impacto das mudanças climáticas

Segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), a última década registrou um aumento significativo em recordes de enchentes e secas. De 2014 a 2023, houve 314 enchentes e 406 secas, comparado a 182 enchentes e 92 secas na década anterior. Este aumento é atribuído às mudanças climáticas, que alteram os regimes de chuvas, resultando em eventos mais extremos e frequentes.

Youtube permite monetização de fake news sobre enchentes do RS

Mesmo após assinar um acordo de cooperação para combater fake news sobre as enchentes no Rio Grande do Sul, o YouTube continua permitindo que canais lucrem com vídeos contendo desinformação e discursos negacionistas sobre mudanças climáticas, segundo o NetLab da UFRJ. O laboratório identificou que vídeos monetizados pela plataforma, alguns com mais de 2,3 milhões de visualizações, distorcem fatos e propagam informações falsas sobre a atuação do governo e outras questões relacionadas às enchentes. Alguns vídeos, por exemplo, deturpam declarações de autoridades e disseminam boatos desmentidos por entidades oficiais, enquanto outros minimizam a relação entre as mudanças climáticas e os desastres naturais. Apesar das políticas do YouTube contra a monetização de conteúdos que negam mudanças climáticas, a prática persiste, prejudicando o acesso a informações verdadeiras e contribuindo para a desinformação em tempos de crise. (Globo)

Sonda Chang’e-6 da China faz pouso histórico na face oculta da Lua

A agência estatal chinesa Xinhua informou que a sonda Chang'e-6 conseguiu pousar na face oculta da Lua, na Bacia Aitken, para recolher  amostras. Esta é a primeira vez que amostras serão coletadas dessa área pouco explorada. A missão, que começou em 3 de maio e durará 53 dias, envolve coletar poeira e rochas lunares usando uma furadeira e um braço robótico. A coleta deve ser concluída em dois dias, seguida por um lançamento inédito da face oculta. a. A China, sob a liderança de Xi Jinping, tem investido fortemente em seu programa espacial, alcançando feitos como a construção da estação espacial Tiangong e missões a Marte. O país planeja enviar uma missão tripulada à Lua até 2030 e construir uma base lunar. (G1)

Governo condena ataque que feriu três brasileiros no Líbano

O Ministério das Relações Exteriores manifestou indignação e condenou neste domingo o bombardeio ocorrido na véspera em Saddikine, no sul do Líbano, que deixou três brasileiros gravemente feridos, uma mulher e seus dois filhos. “O episódio ocorreu no contexto de ataques das forças armadas israelenses no Sul do Líbano e do Hezbollah no Norte de Israel”, destacou o Itamaraty. “O Brasil exorta as partes envolvidas nas hostilidades à máxima contenção, assim como ao respeito aos direitos humanos e ao direito humanitário, de forma que se previna o alastramento do conflito em Gaza e se evitem novas vítimas civis inocentes”, diz a nota. A Embaixada do Brasil em Beirute acompanha o caso e mantém contato com a equipe médica e parentes dos feridos. Os três estavam em casa no momento do ataque (CNN Brasil)

Donald Trump entra no TikTok depois de tentar barrar o app nos EUA

O candidato à presidência dos EUA Donald Trump entra para o TikTok depois de querer banir o aplicativo chinês quando era presidente dos EUA. Seu primeiro post foi em um evento do UFC em New Jersey. O vídeo traz montagem uma do presidente com o público da luta aplaudindo. Dana White, CEO do UFC, aparece dizendo: "O presidente está no TikTok". Mas quem realmente fez sucesso nas redes no fim de semana foi seu concorrente na corrida presidencial. O presidente americano Joe Biden quebrou a internet ao recriar um meme icônico de Britney Spears. Biden iluminou o rosto com a expressão famosa da cantora quando questionado sobre o veredicto que considerou Donald Trump culpado de subornar a atriz Stormy Daniels. Em vídeo é ainda melhor, espia. (CNN//Globo/ Metro)

Prêmio Pallas de Literatura 2024: inscrições abertas a partir de 3 de junho

Nesta segunda-feira, começam as inscrições para o Prêmio Pallas de Literatura 2024.  O prêmio visa descobrir novos autores negros, oferecendo-lhes a chance de publicar um romance pela primeira vez. A Pallas é conhecida por publicar autores consagrados como Conceição Evaristo e Nei Lopes. Os romances devem ter entre 120 mil e 500 mil caracteres, em formato PDF, e os autores não podem ter nenhum romance publicado anteriormente. A competição é destinada a brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil, autodeclarados negros, a partir de 18 anos. As inscrições serão feitas através do site até dia 28 de junho. O resultado será divulgado em setembro, e o livro vencedor será publicado em 2025.

Aos 98 anos, ucraniana foge a pé de russos

Para ler com calma. Quando um soldado russo apareceu do lado de fora da casa destruída de Lidiia Lomikovska, de 98 anos, no leste da Ucrânia, no fim de abril, a primeira coisa que ele fez foi atirar e matar o cachorro da família. “O que é que você fez?”, questionou sua nora, Olha, de 66 anos, explicando que o animal a protegia. “Agora vou proteger você”, disse ele. Lomikovska – que sobreviveu à fome durante o governo de Stalin que matou milhões de na década de 1930 e à ocupação alemã da sua cidade, Ocheretyne, durante a Segunda Guerra Mundial – disse que não sabia por que sua vida foi marcada pela tristeza. Quando a guerra chegou mais uma vez à sua porta, ela sabia que não queria viver sob a “proteção” da Rússia. Por isso, partiu sozinha a pé. Com um par de chinelos e sem comida ou água, passou por corpos de soldados mortos, tropeçando em crateras de bombas, sem saber se seu próximo passo seria o último. (New York Times)