Israel ordena que população deixe parte de Rafah

As Forças Armadas de Israel ordenaram que a população “evacue imediatamente” o leste de Rafah, uma das mais importantes cidades do sul da Faixa de Gaza e onde estão abrigados cerca de um milhão de refugiados que fugiram da destruição no restante do território palestino. O aviso veio um dia depois de Israel fechar a passagem por onde entrava ajuda humanitária à população e de seu ministro da Defesa, Yoav Galant, ter dito às tropas que esperassem “intensa atividade em Rafah dos próximos dias”. (CNN)

Crise climática para todos? Temos!

Lula, Lira e Pacheco prometem recursos para reconstruir RS

Temporais e cheias deixaram 78 mortos até o momento, com o Rio Guaíba, que corta Porto Alegre, atingindo o maior nível já registrado. Israel ordena que palestinos deixem parte da Rafah, cidade da Faixa de Gaza com mais de um milhão de refugiados. Madonna transforma Copacabana numa pista de dança pra 1,6 milhão de pessoas. E a Meta anuncia novas ferramentas para Instagram e WhatsApp.

A maior catástrofe ambiental da história do Rio Grande do Sul

De acordo com a Defesa Civil gaúcha, as enchentes no Rio Grande do Sul provocaram ao menos 78 mortes. Outros quatro óbitos estão em investigação e há pelo menos 105 desaparecidos. É a maior catástrofe ambiental da história do estado, superando os 55 óbitos em setembro de 2023.

Mais dois executivos deixam a OpenAI

Mais mudanças no comando da OpenAI. A startup, criadora do ChatGPT, já não conta mais com Diane Yoon, vice-presidente de Recursos Humanos, e Chris Clark, diretor de iniciativas estratégicas e não lucrativas, deixaram a empresa na última semana. A companhia não se pronunciou sobre o assunto. As saídas ocorrem pouco depois da demissão do CEO da empresa, Sam Altman, que foi demitido no final do ano passado e recontratado logo depois. Yoon e Clark eram dois dos mais antigos diretores em atividade na OpenAI. (The Information)

Os financiadores das manifestações pró-Palestina nos EUA e os traumas dos estudantes que também enfrentaram a pandemia

Para ler com calma. Mais de 2,2 mil pessoas já foram presas em manifestações pró-Palestina em universidades dos Estados Unidos desde o dia 18 de abril, segundo levantamento da CNN. As prisões aconteceram em mais de 45 campi em 25 estados. Embora um dos principais alvos dos protestos seja o presidente Joe Biden, chamado de "Genocide Joe" em cartazes, uma análise do Politico revela que o financiamento de fundações que organizam as manifestações vem justamente de filantropos que bancam também a campanha de Biden à reeleição. Sobrenomes notórios por seu apoio ao Partido Democrata, como Gates, Soros, Rockefeller e Pritzker, estão associados aos de fundações e organizações que financiam os protestos. Na Universidade de Columbia, por exemplo, as organizadoras são a Jewish Voice for Peace e a IfNotNow. Ambas recebem recursos da Fundação Tides, apoiada por George Soros e pela Fundação Bill e Melinda Gates. Os protestos vêm sendo fortemente reprimidos e algumas universidades decidiram cancelar as formaturas previstas para esse período. O Axios aponta como esses formandos viveram uma experiência universitária absolutamente fora do comum, que se iniciou com a pandemia de covid-19 e acaba, agora, sob a forte divisão em torno da guerra em Gaza. (CNN, Politico e Axios)

Hamas assume ataque a israelenses no Sul de Gaza e negociações de cessar-fogo não avançam

Ao menos três soldados israelenses morreram e nove ficaram feridos em um ataque reivindicado pelo Hamas em uma área perto da Faixa de Gaza no domingo, levando as Forças de Defesa Israelenses a fechar uma importante passagem fronteiriça de caminhões de ajuda humanitária. O Hamas disse ter lançado uma série de foguetes de curto alcance contra uma base de tropas israelenses perto da comunidade de Kerem Shalom, no sul, e que a intenção não era atingir a passagem. Durante uma visita ao centro da Faixa de Gaza, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse que Israel acredita que o Hamas não está interessado num acordo de reféns e as IDF lançariam a ofensiva em Rafah num “futuro muito próximo”. (Times of Israel)

Apple mira em IA para melhorias na Siri e em apps nativos

Existe um consenso no mundo da tecnologia de que a Apple perdeu o bonde da Inteligência Artificial desde que a OpenAI varreu o mercado, em 2022. Nos últimos meses, porém, reportagens e rumores dão conta de que a big tech, sobretudo com os estudos divulgados pela empresa a respeito da tecnologia, está correndo atrás. Os executivos já buscam parcerias com o Google e com a OpenAI para que essas desenvolvedoras façam parte de sistemas da Apple enquanto a Ajax, ferramenta que a americana está desenvolvendo, não sai do papel. Medidas como o aprimoramento da assistente virtual Siri e as funções a serem adicionadas no iOS 18, o sistema operacional da companhia, dão pistas de que a IA será incorporada através do modelo de linguagem grande (LLM, em inglês), que teria o objetivo de unir as bases de dados em um único aparelho, como o iPhone ou mesmo a Siri. (The Verge)

Morre César Luís Menotti, técnico campeão mundial em 1978 pela Argentina

Técnico do primeiro título mundial argentino e responsável por levar Diego Maradona à seleção platina, César Luis Menotti morreu neste domingo, aos 85 anos. Ex-jogador, ele passou por internação no final de março devido a uma anemia, mas recebeu alta em 11 de abril e, até onde se sabe, não tinha maiores preocupações com a saúde. Menotti criou um estilo de jogo próprio, voltado ao espetáculo e às jogadas de efeito, no que ficou conhecido como “menottismo”. Como jogador, foi ídolo do Rosário Central, passou pelo Boca Juniors e chegou a jogar no Santos, em 1969, junto a Pelé, de quem era fã declarado. A carreira à beira dos gramados começou no Huracán, em 1974, até ele chegar à seleção e vencer a Copa de 1978, marcada pelos episódios de tortura paralelos à organização do torneio. Depois, passou com destaque por Barcelona e Atlético de Madrid, da Espanha, pelo uruguaio Peñarol e pelos rivais Boca e River. A causa da morte não foi informada pela Associação de Futebol Argentina (AFA), onde ele atuava como diretor de competições. (GE e Folha)

Buffett defende mais impostos e elogia Apple apesar de redução na participação da empresa

A Berkshire Hathaway, empresa do bilionário Warren Buffett, realizou no sábado seu esperado encontro anual em Omaha, nos Estados Unidos. Buffett aproveitou o evento para voltar a defender mais impostos a grandes empresas americanas e apontou que esse aumento é necessário se parlamentares e o governo decidirem reduzir o déficit fiscal do país. "Com as políticas fiscais atuais, acho que algo tem que ceder. Impostos mais altos são bastante prováveis, e se o governo quiser obter uma parcela maior da sua renda, da minha ou da Berkshire, eles podem fazer isso. E podem decidir que algum dia não querem que o déficit fiscal seja tão grande", afirmou o mega-investidor. No governo Trump, os impostos corporativos foram reduzidos de 35% para 21%. O presidente Joe Biden defende aumentar a taxa para 28%. A Berkshire pagou mais de US$ 5 bilhões em impostos federais em 2023. "Não me incomoda nem um pouco escrever esse cheque, e eu realmente espero que, com tudo o que a América fez por todos vocês, não lhes incomode que façamos isso", acrescentou. (Globo)